BRECHAS PARA UM MUNDO NO AGORA
Apresentação do trabalho em português
Sinopse: O BANDO – grupo de estudos sobre improvisação em dança é um amontoado de pesquisadores, artistes, improvisadores e docentes brasileires que foram se aglutinando por ocasião do isolamento social, devido à crise sanitária instaurada pelo coronavírus, para compartilhar questões, práticas, entendimentos e delírios sobre improvisação em dança e a vida. Os encontros do Hub ocorrem semanalmente provocados pela investigação coletiva do mote “uma pergunta para perguntar com o corpo”. Tendo a improvisação como metodologia de pesquisa e processo artístico, compartilharão uma experiência mediada pela mídia digital que se constitui a partir das investigações individuais sobre a frase disparadora. Individualmente cada artista se ocupará de criar seus próprios experimentos e coletivamente editarão uma partitura final para ser compartilhada no evento, ao qual se seguirá uma conversa performativa sobre o processo de criação.
Coordenadora: Ana Carolina Mundim - Universidade Federal do Ceará
Integrantes: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran Gorki), Doutorando - PPGDança/UFBA
juliane Gonçalves Queiroz, Doutoranda em Educação (UECE), Graduanda em Dança Licenciatura (UFC)
Líria de Araújo Morais (Líria Morays), Docente Universidade Federal da Paraíba
Mariane Araujo Vieira, Mestrado – Universidade Federal de Uberlândia
Liana Gesteira Costa, Doutoranda em Dança pela UFBA
Bárbara Conceição Santos da Silva, Doutoranda/UNIRIO, Docente/ UFPB
Joubert de Albuquerque Arrais, Professor Adjunto da Universidade Federal do Cariri - IISCA/UFCA (Campus Juazeiro do Norte) e Professor Colaborador do PPGDança/UFBA
Conrado Vito Rodrigues Falbo
Mariana Pimentel
Alba Pedreira Vieira, Docente Curso de Dança Universidade Federal de Viçosa
Cibele Sastre, Docente Curso de Dança UFRGS
BRECHAS PARA UM MUNDO NO AGORA
Apresentação do trabalho em português
Sinopse: O BANDO – grupo de estudos sobre improvisação em dança é um amontoado de pesquisadores, artistes, improvisadores e docentes brasileires que foram se aglutinando por ocasião do isolamento social, devido à crise sanitária instaurada pelo coronavírus, para compartilhar questões, práticas, entendimentos e delírios sobre improvisação em dança e a vida. Os encontros do Hub ocorrem semanalmente provocados pela investigação coletiva do mote “uma pergunta para perguntar com o corpo”. Tendo a improvisação como metodologia de pesquisa e processo artístico, compartilharão uma experiência mediada pela mídia digital que se constitui a partir das investigações individuais sobre a frase disparadora. Individualmente cada artista se ocupará de criar seus próprios experimentos e coletivamente editarão uma partitura final para ser compartilhada no evento, ao qual se seguirá uma conversa performativa sobre o processo de criação.
Coordenadora: Ana Carolina Mundim - Universidade Federal do Ceará
Integrantes: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran Gorki), Doutorando - PPGDança/UFBA
juliane Gonçalves Queiroz, Doutoranda em Educação (UECE), Graduanda em Dança Licenciatura (UFC)
Líria de Araújo Morais (Líria Morays), Docente Universidade Federal da Paraíba
Mariane Araujo Vieira, Mestrado – Universidade Federal de Uberlândia
Liana Gesteira Costa, Doutoranda em Dança pela UFBA
Bárbara Conceição Santos da Silva, Doutoranda/UNIRIO, Docente/ UFPB
Joubert de Albuquerque Arrais, Professor Adjunto da Universidade Federal do Cariri - IISCA/UFCA (Campus Juazeiro do Norte) e Professor Colaborador do PPGDança/UFBA
Conrado Vito Rodrigues Falbo
Mariana Pimentel
Alba Pedreira Vieira, Docente Curso de Dança Universidade Federal de Viçosa
Cibele Sastre, Docente Curso de Dança UFRGS
PALESTRAS
Refinamentos da percepção: artes performativas e práticas de atenção em tempos de crise
Link de acesso:
http://farol.ufsm.br/transmissao/seminario-internacional-de-praticas-meditativas-e-artes
Sinopse:
A palestra abordará processos de formação dos hábitos de percepção e suas possibilidades de transformação através de procedimentos ligados às artes performativas e a tradições contemplativas, especialmente o Budismo. A partir daí, repensamos possibilidades da arte diante da complexidade das crises que atravessamos, explorando-a como lugar privilegiado de reinvenção das formas de vida.
Sobre o Cassiano:
Professor livre docente do Instituto de Artes da UNICAMP, com pós-doutorado em Estudos Teatrais pela Universidade de Lisboa, pesquisador PQ 2 do Cnpq, líder do grupo de pesquisa “Cena expandida e diálogos transculturais”, membro do “Laboratório de Dramaturgia e Escritas Performativas da UNICAMP”, dramaturgo premiado, vice-líder do GT da ABRACE “Artes performativas, modos de percepção e práticas de si”, autor dos livros “Antonin Artaud: Teatro e Ritual” e “O Ator-performer e as poéticas de transformação de si”, entre outros, co-fundador do Centro de Meditação Theravada “Casa de Dharma”, em São Paulo.
Subjetividade e Espaços Públicos
Link de acesso:
http://farol.ufsm.br/transmissao/seminario-internacional-de-praticas-meditativas-e-artes-2
Sinopse:
Dividimos as atuações dos atores e atrizes em "boas" ou "más", "que funcionam" ou " que não funcionam". Em que se baseia nosso julgamento? Há bases firmes tanto para a prática da atuação quanto para a apreciação do espectador? Poderíamos dizer, de forma vaga, que o trabalho teatral "funciona" quando uma certa conexão é estabelecida entre os atores e os espectadores, mas é difícil identificar o que isso pode significar e implicar. Se este campo de eficácia é baseado em convenções culturais, então hoje em dia deveríamos rever nossa concepção de dois temas e de suas interações: de um lado, o performer e a eficácia concreta de suas ações, e do outro lado o que geralmente chamamos de "público": os espectadores. O lugar em que se encontram, a irradiação e o eco do trabalho teatral através deles em direção a uma esfera de ressonância maior. O terceiro elemento é: o que se passa entre o palco e o público? E o teatro não é também um espaço público? No teatro contemporâneo, após as revoluções teatrais do século XX, muitas vezes o trabalho do diretor com o ator é visto como incluindo um aspecto pedagógico: o ator, através da criação de uma nova performance, é convidado a descobrir novos territórios de savoir-faire profissional e até mesmo de autoconhecimento. Neste ponto da minha vida, sinto a necessidade de questionar minha linguagem e pensar sobre estes conceitos, questionando o que muitas vezes é assumido como garantido. Talvez, uma de nossas vocações como profissionais de teatro ou amantes do teatro tenha a ver com o que compartilhamos durante a experiência colaborativa e estética do teatro. Talvez, nossa tarefa seja ampliar a esfera do que está acontecendo primeiro entre os atores e o diretor, e depois entre os atores e os espectadores. Talvez, o que estamos procurando, como criadores de teatro e seitas teatrais, é a criação de novos campos de imaginação compartilhada, a capacidade de sonhar juntos formas alternativas de ser e viver juntos, um mundo futuro que não veremos com nossos próprios olhos. Tenho a bela oportunidade de poder conversar com dois queridos e conhecedores amigos, Tatiana Motta Lima e Cassiano Quilici, com quem, creio, compartilhamos perguntas e dúvidas e aspirações comuns, mesmo que nossos respectivos campos de trabalho possam diferir na forma ou no terreno. Tenho o prazer de convidá-los a passar um tempo conosco: Me sentirei muito honrado com a atenção e presença de todos vocês.
Sobre o Mario:
Mario Biagini, atualmente Diretor Associado do Workcenter de Jerzy Grotowski e Thomas Richards e Diretor do Open program, tem contribuído de forma central para a pesquisa prática realizada no Workcenter por mais de trinta anos. Trabalhando na equipe liderada por Thomas Richards desde 1986, Biagini rapidamente se tornou uma figura-chave da pesquisa do Workcenter no domínio da Arte como veículo, bem como no campo performativo e, eventualmente, no terreno da ação social.
UM IMENSO SILÊNCIO: abordagens artísticas da contemplação/ abordagens contemplativas da arte
Link de acesso:
http://farol.ufsm.br/transmissao/seminario-internacional-de-praticas-meditativas-e-artes-3
Sinopse:
Com base em uma variedade de disciplinas - das artes às ciências cognitivas - este artigo explora as relações entre modos contemplativos, poéticos e corporificados de ser e conhecer. Ele irá ainda analisar como as práticas artísticas e contemplativas podem se apoiar mutuamente no cultivo de nossa capacidade de dar respostas adequadas a um mundo em crise.
Sobre a Deborah:
Lidera o projeto de pesquisa Mindfulness and Performance na Universidade de Huddersfield (UK). Possui diversas publicações a respeito de mindfulness, meditação e budismo relacionando-os à cena contemporânea. É co-editora do Journal of Performance and Mindfulness, junto aos professores Daniel Plá e Franc Chamberlain. Sob o pseudônimo Deborah Templeton escreve textos curtos de ficção e dramaturgia. Sua ação como escritora está intimamente ligada à sua prática de professora de yoga Kripalu e meditação. Seu treinamento contemplativo inclui: meditação shamatha-vipashyana com Archarya Lama Tenpa Gyaltsen e Mudra Space Awareness com Mitra Lee Worley. Ela tem compartilhado sua abordagem contemplativa da criatividade em workshops e falas no Reino Unido, Estados Unidos, México e China.
A arte de realizar um movimento autêntico
Link de acesso:
http://farol.ufsm.br/transmissao/seminario-internacional-de-praticas-meditativas-e-artes-3
Sinopse:
Nesta palestra, Arawana Hayashi irá falar a respeito do papel da prática contemplativa na cocriação do trabalho performático e na arte da performance. Arawana irá, ainda, descrever uma residência em arte social realizada em Yucatan, México, e expressar sua aspiração de que o Teatro da Presença Social possa contribuir para o treinamento performático em escolas e universidades do futuro. Ao longo da palestra a audiência será convidada a realizar algumas práticas simples.
Sobre a Arawana:
O trabalho pioneiro de Arawana como empreendedora, performer e educadora é profundamente ligado tanto à improvisação quanto à antiga dança da corte japonesa, Bugaku. Atualmente ela coordena a criação do Teatro de Presença Social no Presencing Institute. Ela traz sua experiência em dança e meditação para criar uma prática baseada no movimento, a qual torna visível a realidade atual e as possibilidades futuras emergentes. Arawana ensina meditação e processo criativo na organização Shambhala, uma comunidade comprometida com a criação de uma sociedade iluminada. Ela é autora do “Social Presencing Theatre: The Art of Making a True Move”.